Por Jota
Jota
Já passou de
todos os limites possíveis e imagináveis, as agressões que tornam o futebol o
esporte mais violento da Bahia esportiva, e não me venham com falácias de que
tudo acontece fora dos estádios, mas pelo que vimos ontem em Simões Filho entre
jogadores das divisões de base de Bahia e Vitória, aconteceu na reinauguração
de um estádio, e o que era para ser uma festa, virou uma guerra campal, o que
nos leva a uma reflexão imediata e punições severas com a máxima URGÊNCIA.
Em menos de
24 horas torcedores e jogadores dos dois maiores clubes do estado,
proporcionaram a maior vergonha futebolística dos últimos tempos, sem que
ninguém fosse punido com severidade, e ou as autoridades responsáveis pela
segurança púbica e os direitos de ir e vir respondam com soluções.
Os
confrontos são marcados com antecedências pelas redes sociais, e que podem e
devem ser monitoradas pelo setor de inteligência das Polícias Civil e Militar,
e como isso não acontece, as guerras campais acontecem em dia de jogos ou não,
basta estar um transeunte com camisa de seu clube, para que o mesmo seja
agredido furiosamente.
A partir
daí, a guerra adentrou aos gramados começando pelas divisões de base, onde os
garotos devem ser orientados e educados, além de mantidos em escolas. Será que
isso acontece? Em jogos de profissionais a coisa se repete, as jogadas se
tornaram mais ríspidas, as firulas são coibidas com entradas violentas
acompanhadas de algumas encenações, que acabam em agressões, dedos em riste.
Futebol mesmo que é bom... nada.
Claro que os
clubes precisam também começar a punir os atos de violência, e coibir com
multas e suspensões de contratos os atores e dubles que entram em campo,
deixando de produzirem para com a empresa que trabalham. Os árbitros que também
erram barbaridades em seus jogos, tem pulso apenas para usar o seu cronometro,
para disciplina não.
A grande
verdade hoje, é que os estádios tiveram um grande aumento de público em seus
jogos, mas a violência também cresceu, e olhem que pelas estatísticas subiu 60
por cento nos últimos meses após a pandemia. Se a solução fora tirar o acesso
aos estádios que o façam, jogos apenas pela TV e sem exibições em locais
públicos. Cada um que assista em sua casa, evitando aglomerações e confrontos à
caminho dos estádios e ou bares.
É radical a
medida? Extrema e dura? Então comecem a prender os baderneiros, fazendo que os
mesmos façam trabalhos comunitários em dias de jogos, sem direito a irem para
os estádios durante pelo menos por dois anos. Ah, e acabem com essas tais
TORCIDAS DE...SORGANIZADAS, uma vez que as mesmas através de seus dirigentes
nunca se responsabilizam por nada que seus associados fazem.
E outra,
arrumemos o nosso quintal, porque o dos outros, não nos interessa.
OU ACABAM COM ESSAS AÇÕES VIOLENTAS ou ELAS ACABAM COM O FUTEBOL.
Vocês que
decidam.
Foto reprodução
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