quarta-feira, 7 de setembro de 2022

VIOLÊNCIA: O QUE FAZER COM AS AGRESSÕES NO FUTEBOL DA BAHIA

Por Jota Jota

Já passou de todos os limites possíveis e imagináveis, as agressões que tornam o futebol o esporte mais violento da Bahia esportiva, e não me venham com falácias de que tudo acontece fora dos estádios, mas pelo que vimos ontem em Simões Filho entre jogadores das divisões de base de Bahia e Vitória, aconteceu na reinauguração de um estádio, e o que era para ser uma festa, virou uma guerra campal, o que nos leva a uma reflexão imediata e punições severas com a máxima URGÊNCIA.

Em menos de 24 horas torcedores e jogadores dos dois maiores clubes do estado, proporcionaram a maior vergonha futebolística dos últimos tempos, sem que ninguém fosse punido com severidade, e ou as autoridades responsáveis pela segurança púbica e os direitos de ir e vir respondam com soluções.

Os confrontos são marcados com antecedências pelas redes sociais, e que podem e devem ser monitoradas pelo setor de inteligência das Polícias Civil e Militar, e como isso não acontece, as guerras campais acontecem em dia de jogos ou não, basta estar um transeunte com camisa de seu clube, para que o mesmo seja agredido furiosamente.

A partir daí, a guerra adentrou aos gramados começando pelas divisões de base, onde os garotos devem ser orientados e educados, além de mantidos em escolas. Será que isso acontece? Em jogos de profissionais a coisa se repete, as jogadas se tornaram mais ríspidas, as firulas são coibidas com entradas violentas acompanhadas de algumas encenações, que acabam em agressões, dedos em riste. Futebol mesmo que é bom... nada.

 Não me perguntem o que fazer, o poder público tem gente por demais capacitada e que recebe muito bem para solucionar tais problemas. Mas o MP acha melhor torcida única livrando assim uma grande parte de sua responsabilidade, deixando-as para os clubes dentro dos estádios. Mas a pergunta fica, e fora deles? 

Claro que os clubes precisam também começar a punir os atos de violência, e coibir com multas e suspensões de contratos os atores e dubles que entram em campo, deixando de produzirem para com a empresa que trabalham. Os árbitros que também erram barbaridades em seus jogos, tem pulso apenas para usar o seu cronometro, para disciplina não.

A grande verdade hoje, é que os estádios tiveram um grande aumento de público em seus jogos, mas a violência também cresceu, e olhem que pelas estatísticas subiu 60 por cento nos últimos meses após a pandemia. Se a solução fora tirar o acesso aos estádios que o façam, jogos apenas pela TV e sem exibições em locais públicos. Cada um que assista em sua casa, evitando aglomerações e confrontos à caminho dos estádios e ou bares.

É radical a medida? Extrema e dura? Então comecem a prender os baderneiros, fazendo que os mesmos façam trabalhos comunitários em dias de jogos, sem direito a irem para os estádios durante pelo menos por dois anos. Ah, e acabem com essas tais TORCIDAS DE...SORGANIZADAS, uma vez que as mesmas através de seus dirigentes nunca se responsabilizam por nada que seus associados fazem.

E outra, arrumemos o nosso quintal, porque o dos outros, não nos interessa.  

OU ACABAM COM ESSAS AÇÕES VIOLENTAS ou ELAS ACABAM COM O FUTEBOL.

Vocês que decidam.

 #PRONTOFALEI@JOTAJOTA

Foto reprodução

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