Em um jogo eletrizante e marcado por fortes emoções, a Seleção Brasileira feminina conquistou, neste sábado (2), seu nono título da Copa América após vencer a Colômbia nos pênaltis por 4 a 3. A final, disputada no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, entrou para a história com um empate por 4 a 4 no tempo regulamentar — um reflexo da maior rivalidade do futebol feminino sul-americano na atualidade.
A partida
foi uma verdadeira batalha técnica, tática e emocional. De um lado, o poder
ofensivo do Brasil; do outro, a intensidade e resiliência da Colômbia. Ambas as
seleções demonstraram, desde o apito inicial, que não aceitariam a derrota com
facilidade.
Entre as
protagonistas da conquista brasileira estão Marta, autora de dois gols na final
e eleita a melhor jogadora do torneio, e a goleira Lorena, que brilhou ao
defender duas cobranças na disputa por pênaltis. Amanda Gutierres, artilheira
da competição, e Angelina também balançaram as redes durante o tempo
regulamentar.
Esse é o
primeiro título de Arthur Elias à frente da Seleção Feminina principal,
coroando um ciclo vitorioso que reafirma a hegemonia do Brasil no continente. A
final de 2025 reeditou o confronto decisivo de 2022, mais uma vez entre Brasil
e Colômbia — duas seleções que vêm se consolidando em um nível técnico acima
das demais rivais sul-americanas.
A rivalidade
entre brasileiras e colombianas já havia dado sinais na fase de grupos, quando
empataram em 0 a 0. E voltou com ainda mais força na final, marcada por ritmo
intenso desde os primeiros minutos — impulsionado, também, pelos efeitos da
altitude de Quito.
Fonte: Giro Esportivo com os Craques da bola / rádio web Sotero e Ascom CBF.
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