O atacante Matheus Cunha destacou que o principal objetivo da Seleção Brasileira nos amistosos contra Senegal e Tunísia é “ganhar e convencer”. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (11), em Londres, ele ressaltou que as partidas são fundamentais para o processo de construção de um time “sólido e com grande representatividade”.
“Está muito claro, da parte do Mister, que ele quer mostrar ao mundo o que é o Brasil. Estamos tentando, cada vez mais, causar esse impacto. Independentemente do adversário, queremos demonstrar o que é o Brasil. Queremos ganhar e mostrar que vocês estão bem representados por quem veste essa camisa. Queremos mostrar que o que está sendo construído é sólido, firme e tem grande representatividade”, afirmou.
Aos 26 anos, Cunha também enfatizou que sua versatilidade no setor ofensivo tem sido determinante para seguir entre os convocados. Ele soma 26 convocações, 17 partidas e um gol com a camisa da Seleção.
“Estar na Seleção é o momento de demonstrar o máximo em qualquer aspecto. Saber que o Mister pode me utilizar em várias posições é importante para que todas sejam bem trabalhadas. Por ser um ambiente de competições de tiro curto, onde podem acontecer lesões e outras situações, isso ajuda muito. Poder atuar em diversas funções facilita meu retorno e mostra que, independentemente da forma como eu jogar, vale a pena me usar em várias posições”, analisou.
Presente em todas as convocações da comissão técnica de Carlo Ancelotti — embora tenha desfalcado a equipe contra Chile e Bolívia por lesão —, o paraibano de João Pessoa revelou, de forma bem-humorada, que ainda sente ansiedade a cada nova lista. Ele lembrou, por exemplo, que estava caminhando com seu cachorro quando soube que havia sido chamado para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, em outubro.
“Tranquilidade nenhuma. Na última convocação, eu estava andando com meu cachorro. Mesmo já tendo vindo outras vezes e tendo confiança, sempre existe uma ansiedade. É o nosso sonho, a competitividade é grande e isso mexe com a gente. Dá orgulho quando o nome aparece na lista. Não existe garantia de estar na próxima, mas uma confiança interna de que, quanto melhor for o trabalho, maiores as chances. É difícil equilibrar confiança e ansiedade. Prefiro nem ver. Que bom que não vi e fui convocado. Que continue assim”, brincou.
Com Matheus Cunha empenhado em ser uma peça importante no projeto da Seleção, o Brasil enfrenta Senegal no próximo sábado (15), às 13h (de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres. Depois, encara a Tunísia na terça-feira (18), às 16h30 (de Brasília), no Decathlon Stadium, em Lille, na França.
Fonte:
Giro Esportivo com os Craques da bola, rádio web Sotero e Ascom CBF.
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