Nesta sexta-feira (27), a Seleção Feminina
volta a campo após oito meses sem jogos internacionais, devido a pandemia de
Covid-19. O primeiro adversário na continuação da preparação para os Jogos
Olímpicos de Tóquio 2020 (adiados para 2021) será o Equador. As duas equipes se
enfrentam na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30, com transmissão ao vivo
do SporTV.
Em entrevista
coletiva na véspera da partida, a técnica Pia Sundhage falou sobre a
expectativa para a partida e como está sendo a continuidade do trabalho visando
os Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Têm muitas
coisas que são importantes para analisar antes de um jogo, neste caso, estamos
dando continuidade no bom trabalho da defesa e do ataque. Porém, o mais
importante é ser tático. Tomara que amanhã vocês possam ver formas diferentes
de atacar e de defender. Nosso objetivo é avaliar se esses elementos irão
funcionar. Isso é o principal para podermos nos ajustar para as Olimpíadas. Não
só mudando jogadoras, mas também na forma em que jogamos", destaca.
O último duelo internacional da Seleção
Feminina foi em março deste ano no Torneio Internacional da França. Na
oportunidade, o Brasil enfrentou as seleções da França, Canadá e Holanda. Desde
então, a equipe realizou dois períodos de preparação, em setembro, com atletas
que atuam no Brasil, e em outubro, com jogadoras da Europa, Estados Unidos e
China. Esta é a primeira Data FIFA que Pia pôde contar com as selecionáveis que
atuam em diversas partes do mundo.
Nesta
convocação, cinco atletas com nomes frequentes nas convocações da Seleção
Sub-20 e Sub-17 estão tendo a oportunidade de atuar entre as melhores do país:
a defensora Camila, a meia Ana Vitória, e as atacantes Giovana, Nycole e
Jaqueline. Pia Sundhage exaltou a integração entre as jogadoras jovens e
as mais experientes. Para ela, trazer novas atletas é uma forma de puxar ainda
mais o nível durante o período de convocação.
“Eu gosto
muito quando temos jogadoras novas, porque lembram as mais experientes que não
podem relaxar e achar que a vaga está garantida. Elas são novas ainda, comentem
alguns erros no campo, mas essa mistura é realmente interessante. Eu acho que
quando tem jogadoras mais novas, elas sempre tentam dar o melhor delas. As mais
experientes sentem isso e acabam se dedicando ainda mais. Além disso, temos jogadoras
muito técnicas que me surpreendem. Eu amo quando isso acontece. Vamos ver como
elas vão se sair nesse período. Mas eu espero que sintam que isso é o primeiro
passo de muitos. Eu estou ansiosa para conhecer novas atletas, porque é
exatamente isso que esse país precisa”, disse.
Fonte: cbf